INPI e OMPI promovem encontro sobre propriedade intelectual nos esportes

INPI e OMPI promovem encontro sobre a propriedade intelectual nos esportes.

INPI e OMPI promovem encontro sobre propriedade intelectual nos esportes
Propriedade industrial e esporte: temas em debate. Foto: Cesar Fava

Às vésperas da Copa do Mundo no Brasil, o INPI e a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) realizam esta terça-feira (06/05), em Fortaleza, a terceira edição do evento PI & Esportes. O encontro tem como principal objetivo discutir o uso estratégico da propriedade intelectual no esporte.

Durante a abertura, o diretor de marcas do INPI, Vinícius Bogéa Câmara, ressaltou que a indústria do esporte é também inovação. Usou como exemplo a evolução da camisa de futebol em 50 anos. Antigamente, ela pesava 500g, agora pesa apenas 100g.  Destacou que as marcas têm grande influência na indústria do esporte. E lembrou que eventos como a Copa do Mundo colaboram para a disseminação da cultura de Propriedade intelectual.

Segundo Gilvan Paiva, secretário do esporte do estado do Ceará, é importante saber como dialogar com patrocinadores, poder público e setor privado para poder agir com maior planejamento na área esportiva. Com isso, torna-se possível que o esporte cresça como indústria e colabore para o crescimento nacional.

Ainda de acordo com o secretário, vive-se a década chave do esporte brasileiro. Com a criação do Ministério do Esporte e, consequentemente, o surgimento de secretarias estaduais e municipais, percebeu-se a importância social e econômica do esporte. Houve mais estrutura, investimento e planejamento, sendo que o Brasil atraiu os maiores eventos do esporte no mundo. Por isso, para Gilvan, deve haver, agora, um maior investimento no esporte educacional,  uma vez que colabora para a inclusão social.

Em uma palestra especial na abertura, Carolina Pina Sánchez, especialistas em PI e questões legais esportivas, da Espanha, contou sobre a iniciativa do país em utilizar a reputação do clube Real Madri para incentivar o turismo, concluindo que os clubes contribuem para a imagem do país. Atualmente, a marca do Real Madri vale mais de 3 milhões de euros. Em 2000, o clube internacionalizou sua marca e voltou suas atenções aos direitos de PI.

Mais tarde, no segundo painel, Vinícius Câmara falou sobre a importância da marca para tornar os negócios seguros, por meio de regras claras de concessão de PI. Falou também do esforço do INPI para tornar o tempo de concessão de marcas o menor possível. E abordou ainda a Lei Geral da Copa, que funciona como um fast track para marcas da FIFA.

Publicado em 06/05/2014.

Fonte: INPI